terça-feira, 4 de setembro de 2012

Serra do Cipó




Canela-de-ema (Vellozia) afetada pela queimada
Velloziaceae
Vellozia squamata

Trata-se de uma planta hemafrodita comum no cerrado em alguns estados brasileiros. Possui crescimento lento, cerca de 4 centímetros ao ano. É uma espécie em extinção em vários locais do Brasil.



PolygonaceaeCoccoloba cereifera

Rhynchospora speciosa (Família Cyperaceae)
São plantas de distribuição cosmopolita ou seja encontradas em todo o mundo.
Sempre-vivas (Família Eriocaulaceae)

As espécies do gênero estão amplamente distribuídas principalmente nas regiões tropicais da América do Sul.
Líquens crescendo em rochas nuas

Os líquens são seres vivos muito simples que constituem uma simbiose de um organismo formado por um fungo (o micobionte) e uma alga ou cianobactéria (o fotobionte).

Girinos

É o nome que se dá as larvas de anuros, caudados e ápodes.
Tem forma de peixe com uma longa e musculosa cauda, sem membros e com brânquias externas nas primeiras fases.
Galhas

São estruturas que se originam em determinado orgão de uma planta através da hipertrofia. São muitas vezes comparadas a tumores.
Lobeira
Família Solonaceae
Espécie encontrada no cerrado, mais frequentes em áreas alternadas pelo homem.

Caliandra (flor símbolo do cerrado)
Fabaceae
Calliandra tweedii

A caliandra é uma planta arbustiva, lenhosa e muito florífera. Apresenta caule ramificado e folhas compostas, bipinadas e opostas, com folíolo pequenos, de cor verde escura. As inflorescências são do tipo umbela, com flores pentâmeras e vermelhas, caracterizadas pelos longos e sedosos estames, que dão ao conjunto da inflorescência um aspecto de pompom. É uma espécie muito ornamental, devido principalmente ao charme de suas flores felpudas.





quinta-feira, 28 de junho de 2012

QUESTÕES DE LIMNOLOGIA

Questão 1- Comente a respeito do item 5.3.4 (página 70 em diante, considerando a formação das lagoas em nossa região).
Os lagos são massas de água que se acumulam de forma natural numa depressão topográfica, totalmente cercada por terra. Podem ser de águas salgadas, doces e salobras, possuindo diferentes tamanhos e formas e variam também em suas profundidades. Aqueles que possuem menor quantidade de água são determinados lagoas.
Em nossa região as lagoas são chamadas de “Lagos dolinas” ou “Lagos cársicos” por serem formados da solubilização de rochas calcárias. Esses lagos se desenvolvem á medida que o calcário solúvel é corroído pela chuva.
Questão 2- Qual o significados das expressões limnologia, ictiologia, plâncton, nécton, bênton, "à montante" e "à jusante"? (Use outras fontes de pesquisa, se for o caso.)
Limnologia – Foi desenvolvida originalmente com o objetivo de estudar os ambientes lacustres (lagos), mas os ambientes estudados abrangem todos os tipos de águas interiores como: lagos, lagoas, reservatórios, rios, açudes, represas, riachos, brejos, áreas inundáveis, águas subterrâneas, colecções de águas temporárias, nascentes e fitotelmos.
Ictiologia – É a área da zoologia dedicada ao estudo dos peixes, originado no período paleolítico, tendo vários avanços significantes com o passar do tempo.
Plâncton – É formado por organismos unicelulares ou pluricelulares em sua maioria microscópica, que flutuam com pouca capacidade de locomoção nos oceanos e mares nas superfícies de águas salobras, doces ou lagos.
Nécton – São conjuntos de animais aquáticos que se movem livremente nas colunas de água.
Bênton – São comunidades de organismos que vivem no fundo do mar, desde as praias, até as maiores profundidades.
À montante – É parte onde o rio nasce.
À jusante – É o ponto referencial do rio que situa antes da parte referencial em todo curso da água.
Questão 3 – Considere os efeitos negativos dos grandes lagos artificiais (páginas 91 e 92).
a) Escolha Três dos efeitos citados e comente a respeito deles.
·         Desaparecimento de seres vivos, onde são afetadas muitas espécies de animais e vegetais que são atingidas pelo represamento, tendo seu habitat destruído, e as espécies sobreviventes tendo que se adaptar a um ambiente diferente.

·         Deslocamento de populações ribeirinhas que são vítimas de inundações tendo suas terras perdidas e que em muitas das vezes não são remuneradas. Geralmente os locais onde essas pessoas são alojadas, as terras não são férteis como nos seus antigos terrenos, atingindo diretamente essas famílias que sobreviviam de atividades rurais.

·         O represamento pode levar também ao desaparecimento de materiais arqueológicos da pré-história que podem existir nos subsolos alagados, sabendo que estes materiais fazem parte da cultura.
b) Procure identificar algum outro efeito não citado e comente a respeito dele.
Mesmo com todos os cuidados ao se desmatar, os lagos artificiais causam uma aparência de uma natureza morta e podem gerar doenças endêmicas pelo desenvolvimento de margens pantanosas.
Questão 4 - Comente a respeito das três regiões (compartimentos) indicadas na figura 6.1.
Região Limnética ou Pelágica – Encontrada em quase todos os ecossistemas aquáticos, onde o plâncton e o nécton são características de sua comunidade principal.
Região Profunda – Uma região que não tem nenhuma penetração de luz, com isso se dá a ausência de organismos fotoautróficos. Sua comunidade é a bentônica, formada principalmente por invertebrados aquáticos.
Região Litorânea – Pode ser considerado de transição entre o ecossistema terrestre e o lacustre, um local com diversos nichos ecológicos e cadeias alimentares. É pouco desenvolvida em ecossistema lacustre.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

HORMÔNIOS VEGETAIS (FITORMÔNIOS)

Hormônios Vegetais (Fitormônios)
Os fitormônios ou também chamados hormônios vegetais, são substâncias orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das plantas como raiz, caule, folhas, flores e frutos, que são responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal.
Os hormônios são sintetizados em pequenas frações, com funções direcionadas a locais específicos. A produção hormonal pode, conforme a espécie vegetal, obedecer indiretamente os fatores climáticos, sendo observável à medida que sucedem as estações sazonais do ano que são: primavera, verão, outono e inverno.
Os fatores como: intensidade luminosa, temperatura, umidade e concentração de gases, influenciam na formação e amadurecimento dos frutos, abscisão foliar (queda das folhas), floração e crescimento do caule e da raiz por alongamento celular.
Entre as categorias de hormônios vegetais, relacionados à divisão celular, crescimento e diferenciação, destacam-se:
·         Auxinas: Responsáveis pelos tropismos, desenvolvimento dos frutos e alongamento celular radicular e caulinar. Esse fitormônio é produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes. Transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema.

·         Etileno: sua concentração realiza o amadurecimento dos frutos e indução da abscisão foliar. Esse gás e produzido em diversos locais da planta, difundindo-se entre as células.

·         Citocininas: hormônio que retarda o envelhecimento das plantas e estimula as divisões celulares e desenvolvimento das gemas laterais. É produzido nas raízes e transportado para a planta através do xilema.

·         Giberelinas: Atua na floração, promove a germinação e o desenvolvimento dos frutos. É sintetizado no meristema de sementes e frutos e transportado pelo xilema.

·         Ácido abscísico: Provoca a indução do fechamento dos estômatos, envelhecimento de folhas, dormência de sementes e gemas e inibe o crescimento das plantas. Sua produção ocorre em diversos órgãos da planta como no caule, nas folhas e na extremidade da raiz (a coifa). A difusão desse hormônio ocorre através dos vasos condutores de seiva.





domingo, 10 de junho de 2012

PANSPERMIA CÓSMICA

Panspermia Cósmica
Com a queda da abiogênese por terra, tentou-se então explicar outra teoria não muito aceita, a hipótese extraterra ou panspermia cósmica, a qual sugeria que o aparecimento dos primeiros seres vivos na terra viria dos cosmozoários, que seriam os microorganismos flutuantes no espaço cósmico. 
A teoria da panspermia cósmica não é aceita, pelo fato de existirem provas concretas de que isso jamais poderia ter acontecido devido a impossibilidade de sobrevivência no universo, o qual é constituído por uma grande quantidade de radiação e de raios ultravioleta, tornando impossível a vida lá fora. Tais seres seriam destruídos pelos raios cósmicos e ultravioletas que varrem continuamente o espaço sideral.
A teoria da nova Panspermia, afirma o mesmo fato, porém de outra maneira, dizendo que esses cosmozoários vieram dentro do núcleo de asteróides, que protegiam os seres da radiação e dos raios. Essa idéia surgiu quando vestígios de fósseis, os quais acreditavam ser de bactérias, foram encontrados dentro de asteróides.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

REPRODUÇÃO ASSEXUADA DAS PLANTAS

Reprodução assexuada das plantas

Introdução

A reprodução assexuada das plantas consiste no desenvolvimento de uma nova planta envolvendo gema e formação de raízes adventícias.
A reprodução assexuada pode ocorrer através da folha ou do caule. Acontece por um processo natural ou provocado pelo homem.
A reprodução vegetativa permite que toda informação genética da planta-mãe seja transmitida à nova planta, graças a replicação do DNA.
Nas plantas a reprodução assexuada é também frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura. Por exemplo, as laranjas da Bahia (sem sementes) provêm todas do mesmo clone (considerando clone o conjunto de todos os seres geneticamente idênticos, provenientes de um mesmo ser vivo), a partir de uma laranjeira mutante aparecida na região da Bahia no Brasil. Efectivamente, esta árvore, ao não produzir sementes só se pode reproduzir por enxerto ou estaca.
O homem, pensando em reproduzir as melhores plantas e obter, assim, uma quantidade maior dos seus produtos, desenvolveu algumas técnicas de reprodução vegetativa, como a enxertia, a estaquia, a mergulhia e a alporquia.
Em condições naturais, muitos são os exemplos, como a batatinha comum, de um caule subterrâneo que se enraíza e se ramifica, formando nova planta.

Sistema de reprodução vegetativo

A propagação vegetativa artificial consiste em estimular a multiplicação celular e a diferenciação dos tecidos por meios controláveis, tais como temperatura, umidade do ar e do substrato, substâncias de crescimento e nutrientes, resultando no desenvolvimento de uma nova planta, altamente especializada, geralmente de arquitetura reduzida e precoce na produção comercial.
As principais técnicas de reprodução vegetativa artificial são: estaquia, enxertia, alporquia e mergulhia.
A propagação por meio de estacas é utilizada principalmente para plantas do grupo das dicotiledôneas e tem amplo emprego na agricultura. A introdução do propagador com nebulosidade, adicionou considerável progresso na multiplicação por estaca, pois possibilita o uso de estaca semi-herbácea, com folhas, o que aumenta a porcentagem de enraizamento e resulta em plantas de melhor estrutura. É usada para o cacau, azaléia, coníferas, guaraná, oliveira, etc...
A enxertia permite a obtenção de aparato vegetal de máxima eficiência, apesar de complicada, pois consiste de uma parte superior, a copa, que é cultivar de alto rendimento e qualidades definidas, e uma inferior, o porta-enxerto, que além da afinidade com a copa, deve apresentar resistência a doenças, pragas e condições adversas ao solo e do clima. A condição complexa da muda enxertada evidencia a necessidade do uso de matrizes sadias, pois a presença de doenças sistêmicas causa danos irreparáveis, sobretudo quando o porta-enxerto for suscetível.
A alporquia, que consiste em induzir a formação de raízes adventícias em ramos de copas ou basais e que são então, separados da planta-mãe, é utilizada para a multiplicação de espécies de difícil enxertia e de propagação por estaca. A alporquia tem amplo emprego na multiplicação de porta-enxertos de maçã e framboesa.
 A mergulhia, consiste em se enterrar parte de um ramo no solo. Depois de algum tempo, dele nascem raízes e os primeiros ramos. Separa-se esse ramo e planta-se em outro local, surgindo um novo indivíduo.

domingo, 20 de maio de 2012

JOHN NEEDHAM E LAZZARO SPALLANZANI

JONH NEEDHAM E LAZZARO SPALLANZANI

John Needham (1713-1781), foi um cientista inglês que teve que deixar o país (uma nação protestante que acabara de sair de um período de grande turbulência religiosa), para estudar e tornar-se padre católico. No seminário, teve contato com a história natural e ficou fascinado pela microscopia.
John Needham, conheceu o naturalista francês Georges Buffon, que lhe apresentou às idéias do filósofo e matemático alemão Gottfried Leibniz. A partir das mônadas (moléculas vivas) de Leibniz, Needham desenvolveu a teoria sobre a força vegetativa que unia todas essas moléculas. Desenvolveu, então, suas experiências em abiogênese (geração espontânea), que o colocaram em confronto com Voltaire e Spallanzani.
Lazzaro Spallanzani (1729-1799), foi um padre italiano, fisiologista e um estudioso das ciências naturais.
O trabalho de Lazzaro Spallazani centrou-se na investigação da teoria da abiogênese (geração espontânea). Com suas experiências, Spallanzani mostrou que os micróbios movem-se pelo ar e que podem ser eliminados por fervura.
Tinha como intuito derrubar as idéias de John Needham, que com suas experiências teria comprovado que a vida poderia surgir espontaneamente de um caldo nutritivo, colocado em um recipiente vedado e aquecido até sua fervura.
Segundo Spallanzani, o problema do experimento de Needham eram os recipientes, que não foram bem vedados, permitindo a entrada de microorganismos e a contaminação do caldo nutritivo, e uma fervura branda, que possivelmente não haveria matado todos os microrganismos que já estavam no caldo nutritivo.
 Spallanzani mostrou que com os recipientes vedados de outra maneira mais eficiente e realizando a fervura por mais tempo, a vida não surge espontaneamente.



terça-feira, 17 de abril de 2012

CARBOIDRATOS

Carboidratos
Os carboidratos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O).
Os carboidratos também podem ser chamados de hidratos de carbono, glicídios, açúcares, entre outros nomes.
Nem sempre o açúcar (carboidrato) está relacionado com o paladar doce dos alimentos. Existem açúcares, como o amido da maisena e da farinha de trigo, que não são doces. São doces a glicose do mel e a frutose das frutas.
Os carboidratos apresentam muitas funções no metabolismo dos seres vivos; uma das mais importantes é a função energética dessas moléculas relacionadas com o metabolismo energético que envolve o funcionamento das organelas mitocôndrias e cloroplastos.
Os autótrofos são os organismos capazes de produzir açúcares, a partir da utilização de gás carbônico (CO2) e água (H2O), utilizando a luz como fonte de energia para o fenômeno da fotossíntese.
Equação Geral da Fotossíntese.

A glicose produzida na fotossíntese é usadas como fonte de energia no metabolismo celular dos seres vivos. No corpo do vegetal, parte da glicose produzida na fotossíntese fica armazenada na forma de amido nos tubérculos (raízes e caules) e parte fica na forma de celulose na parede celular (membrana celulósica) das células vegetais

1. Classificação dos Carboidratos
Os carboidratos são classificados de acordo com o número de moléculas em sua constituição como monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.






A. Monossacarídeos
Os monossacarídeos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O) na proporção
1: 2: 1, respectivamente, apresentando a fórmula geral (CH2O) n, em que “n” pode variar de 3 a 7.
O nome genérico do monossacarídeo está relacionado com o valor de n.
n = 3 trioses
n = 4 tetroses
n = 5 pentoses
n = 6 hexoses
n = 7 heptoses
Os monossacarídeos mais abundantes são as hexoses com fórmula geral (C6H12O6). Nessa classe, se inclui a glicose, o mais importante combustível para a maioria dos seres vivos, componente dos polissacarídeos mais importantes, como o amido e a celulose. Outras hexoses importantes são a frutose e a galactose.
Uma outra classe importante dos monossacarídeos são as pentoses com fórmula geral (C5H10O5). As pentoses desoxirribose e ribose são os componentes dos ácidos nucleicos DNA e RNA, respectivamente.
As trioses e as heptoses são compostos que participam das reações dos processos metabólicos da respiração e da fotossíntese.
Os monossacarídeos são sólidos brancos, cristalinos, solúveis em água, sendo a maioria de sabor doce.
Algumas fórmulas estruturais de monossacarídeos
    
Carboidratos do tipo hexoses – glicose e galactose – possuem a função orgânica aldeído (aldose) e a frutose a função orgânica cetona (cetose).
    


B. Oligossacarídeos
Os oligossacarídeos são moléculas orgânicas formadas pela união de 2 a 10 moléculas de monossacarídeos.
Os oligossacarídeos mais importantes biologicamente são os dissacarídeos.
Os dissacarídeos, como a sacarose, maltose e lactose são formados pela união de dois monossacarídeos

Reações de Síntese e Hidrólise de um Dissacarídeo
Os dissacarídeos presentes nos alimentos não são aproveitados diretamente pelo organismo. Estas moléculas precisam ser digeridas (hidrolisadas) pela ação de enzimas específicas em suas unidades formadoras (monossacarídeos) para serem absorvidas nas microvilosidades intestinais e aí então chegarem até as células, via corrente sangüínea.
1. Reação de síntese
2. Reação de hidrólise (ação enzimática)


C. Polissacarídeos
São moléculas orgânicas formadas pela união de mais 10 moléculas de monossacarídeos.
Os polissacarídeos são abundantes na natureza, podendo ter função biológica de reserva energética, como o amido e o glicogênio ou função estrutural, como a celulose e a quitina.

Polissacarídeos de reserva energética
O amido é o polissacarídeo de reserva energética dos vegetais, sendo armazenado nas células do parênquima amilífero de caules (batatinha) e raízes (mandioca).
O glicogênio é o polissacarídeo de reserva energética animal, sendo armazenado no fígado e músculos.
Amido e glicogênio são formados por milhares de moléculas de glicose e para serem aproveitados no metabolismo energético são transformados em moléculas de glicose, de acordo com os esquemas a seguir.


Polissacarídeos Estruturais
A celulose é o polissacarídeo presente na membrana celulósica das células vegetais (imagine sua abundância na natureza). Está relacionada com a estrutura e forma das células vegetais.
O aproveitamento da celulose na forma de moléculas de glicose só é possível na presença da enzima celulase, que é produzida por microorganismos como bactérias e protozoários, que vivem mutualisticamente no sistema digestivo de organismos como ruminantes, moluscos e cupins.
No ser humano, a presença de celulose na dieta (alimentação) garante o bom funcionamento do intestino, a retenção de água ao bolo fecal, facilitando sua eliminação.
Nos artrópodes, o polissacarídeo quitina é um material impermeabilizante do exoesqueleto, garantindo boa adaptação à vida terrestre.
Nos tecidos animais, a compactação entre as células é facilitada pela presença do polissacarídeo ácido hialurônico (cimento intercelular).
A heparina também é um importante polissacarídeo que atua na circulação como anticoagulante, principalmente em regiões de grande irrigação como pulmões e fígado.